
Nota de divulgação do SESC
Sesc Ipiranga, São Paulo, celebra os 50 anos de ‘O Pasquim’ com mostra e recupera a essência jornal que bateu de frente com a ditadura
Quando
“O Pasquim” surgiu, no final da década de 1960, foi um estouro – para usar uma
gíria da época. Projeto do cartunista Jaguar e dos jornalistas Tarso de Castro
e Sérgio Cabral, o folhetim usava de tom debochado, jovem e, acima de tudo,
inteligente, para fazer jornalismo ativo, principalmente em uma época de
repressão, durante a ditadura militar no Brasil. Para celebrar os 50 anos de
fundação desse marco da mídia brasileira, começa nesta terça (19), no Sesc
Ipiranga, a mostra “Pasquim 50 anos”.
A exposição vai ocupar
toda a unidade do Sesc, mostrando na parte de convivência discos de vinil
lançados ao longo da história do semanário. O espaço Linha do Tempo seleciona
as 50 capas mais marcantes entre seu período de vida, de 1969 a 1991. Grandes feras
dos quadrinhos são lembrados em Histórias da Patota, com obras de Paulo Caruso,
Luiz Gê, entre outros. Tem ainda o Pasquim Ativista, Pasquim Incorreto, Turma
do Pasquim, tudo com fotos, textos marcantes, vídeos e áudios das pessoas que
participaram da história do jornal.
A data coincide também
com o lançamento na plataforma digital da Biblioteca Nacional, que
disponibilizará todas as 1.072 edições do periódico para pesquisa no site bn.gov.br.
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