Dividimos este tema em três Partes.
Tudo começou com a necessidade de aproximar as pessoas através dos livros. Surge então, paralelamente, o desejo de possuir e ao mesmo tempo oferecer oportunidades de acesso aos livros. A trama da vida cultural através da literatura, do cinema, do teatro, da música, das outras artes, das descobertas científicas, etc., passa a nos exigir cada vez mais novos conhecimentos.
Tudo isso tem, além do ambiente cultural, uma origem marcante: nas escolas da nossa infância, onde tudo começou. Uma delas, como tarefa; certa obrigação de ler os clássicos e os livros didáticos de ciência. A maneira como isso era exigido nem sempre foi a mais adequada, no entanto, deixou sementes. Se isso pudesse ser feito de uma maneira diferente, talvez o gosto pela leitura fosse mais acentuado. A oportunidade de saber que hoje, os livros poderiam estar ao alcance, também foi um impulso ao desejo. Atualmente, com o auxílio da internet e das várias redes, essa proposta poderia ser ampliada. Novos métodos, novo contexto, novas conquistas, contudo, sem nunca deixar os livros.
Aos poucos essa complexa trama da vida, que vai passar também pela filosofia e pela filosofia científica, vai levar a outro desejo muito especial: o de colher os frutos do conhecimento. Conhecimento esse que a humanidade guarda nos livros. Esse imenso pomar frutificou consolidando-se no que é hoje a vida do ser humano no Planeta, único, por enquanto, em grande parte do Universo. Estamos muito distantes de qualquer outra forma de vida parecida com a história da humanidade. E é ela que guarda todo esse conhecimento.
Portanto, mergulhar no mundo dos livros é mergulhar no mundo do conhecimento que a humanidade produziu. Não é tarefa fácil, mas necessária.
Rio Claro, primavera de 2019
Milton Machado Luz
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